Mesmo com o desemprego em alta e o orçamento apertado dos brasileiros, as compras de Natal devem movimentar R$ 60 bilhões este ano. O número é um pouco maior do que os R$ 53,5 bilhões do ano passado, segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) feito em todas as capitais do país. A pesquisa concluiu que 119,8 milhões de brasileiros devem ir às compras este ano.
– Mesmo que a recente liberação dos recursos do FGTS vá, principalmente, para o pagamento de dívidas, o comércio pode se beneficiar da medida para novas vendas, pois esses consumidores estão limpando o nome e recuperando seu crédito na praça — diz Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil.
Em média, os consumidores ouvidos pelo levantamento devem adquirir quatro presentes. Já o valor médio a ser gasto com cada item será de R$ 124,99, enquanto no ano passado esse valor foi de R$ 115,90.
De acordo com o levantamento, 77% dos consumidores entrevistados pretendem presentear alguém neste Natal, percentual próximo dos 79% registrados na pesquisa feita no ano passado.
A maior parte dos entrevistados (37%) acredita que vai gastar mais no Natal deste ano na comparação com 2018. Entre estes, 27% disseram que vão gastar mais por conta do aumento dos preços. Outros 22% disseram que vão gastar menos do que no ano passado para economizar ou por estarem com o orçamento comprometido.
Mesmo com a inflação controlada e abaixo da meta oficial, a maioria dos consumidores (53%) tem a impressão de que os preços estão maiores em relação ao ano passado. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a percepção dos brasileiros sobre preços elevados está relacionada à dificuldade para lidar com o orçamento e manter as contas em dia.
– A inflação tem se mantido em patamares baixos, mas o desemprego e o orçamento apertado trazem a impressão de que os produtos e serviços estão custando mais caro – diz Kawauti.
A maioria dos entrevistados disse que pretende pagar os presentes à vista, mas 36% pretendem usar o cartão de crédito e parcelar a compra. Em média, essa turma pretende dividir as compras em cinco vezes.
– Dividir as compras em grande quantidade de parcelas sem avaliar o peso no orçamento pode atrapalhar o planejamento para o começo de um novo ano livre das dívidas. Sempre que possível, o ideal é pagar a vista, mas se isso não for possível, o melhor é fazer o mínimo de prestações – diz o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.
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