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Catálogos virtuais e WhatsApp revigoram venda porta em porta

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Em tempos de internet e vendas por aplicativos, empresas de setores variados apostam em novos projetos no tradicional porta em porta.

Agora, o modelo vem reformulado, com catálogos virtuais e apps que permitem divulgar produtos via WhatsApp, gerenciar o relacionamento com clientes e fechar vendas.

O modelo foi adotado recentemente até por companhias que nasceram digitais, como a Wine, loja online de vinhos.

A empresa lançou unidade de negócios para a venda de lotes de ao menos 12 produtos.

Annelise Passos, gestora de negócios da Wine Eventos, diz que a companhia percebeu a oportunidade ao notar que muitas pessoas ligavam para a central de atendimento da companhia pedindo indicações de vinhos para festas.

O revendedor recebe treinamento online para estar preparado para dar sugestões, atraindo clientes que estavam indo comprar em lojas físicas de distribuidores, diz. A companhia conta com 1.200 revendedores em 14 estados.

Marcel Szajubok, presidente-executivo e fundador da Embelleze vendas diretas, unidade recém-lançada pela fabricante de cosméticos, diz que as empresas devem se adaptar ao modo e ao canal que o cliente gosta de comprar.

A empresa começou a cadastrar revendedores em maio.

Segundo o executivo, eles não terão catálogos de papel, e sim aplicativos para treinamento e vendas.

“Há 15 anos se discute como seria o futuro das vendas diretas com a internet. O que aconteceu é que deixamos de ter o porta em porta para ter o clique em clique”, diz.

No Magazine Luiza, que desde 2011 conta com revendedores para divulgar os produtos da loja online da empresa na internet em troca de comissão, o app chegou no fim de 2018.

Tatiane Alves, gerente do Magazine Você, diz que esse formato de vendas permite alcançar o cliente que não tem o hábito de buscar ofertas no site, quer dicas para escolher um produto ou tem menos experiência com internet.

Ela afirma que, em termos percentuais, as vendas diretas cresceram mais do que todo o site da empresa em 2018. A companhia não informa o número de revendedores ou o faturamento do canal.

Para Ana Paula Tozzi, sócia da AGR consultores, especializada no varejo, a internet impactou o porta em porta e levantou questões sobre a sobrevivência do modelo. Porém a modalidade ganha força e importância no momento em que passa a ter apoio das ferramentas digitais.

Adriana Colloca, presidente-executiva da Abevd (associação de vendas diretas), diz acreditar que o canal segue relevante porque muitas vezes o consumidor não está disposto a buscar ativamente um produto, mas, se ele for oferecido por alguém de confiança, pode se interessar pela compra.

Segundo ela, o setor se manteve estável durante os últimos anos de crise, com faturamento de R$ 45,2 bilhões e 4,1 milhões de revendedores.

Fonte: Folha de S.Paulo
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