A alta taxa de juros praticada no Brasil tem feito com que os donos de pequenos negócios pensem mais na hora de buscar crédito. De acordo com a 3 ª edição da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos meses de abril e maio, 73% dos empreendedores não buscaram crédito nos três meses anteriores a pesquisa. O número é cinco pontos percentuais superior ao da primeira edição da pesquisa, realizada em agosto do ano passado.
“Quando o Banco Central mantém os juros mais altos do mundo ele cria um obstáculo para os empreendedores. Isso contraria qualquer política sensata de crescimento. É perverso especialmente para os empreendedores. Tomar crédito nesse ambiente é submetê-los à falência”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.
Além das altas taxas de juros, a pesquisa ainda mostra que apenas 4 a cada 10 donos de pequenos negócios que recorreram a crédito conseguem uma resposta positiva da instituição financeira.
O presidente do Sebrae revela que a instituição tem trabalhado na criação de fundos garantidores, como o com a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), para facilitar o acesso a crédito e reduzir o impacto dos juros. A instituição colocará R$ 80 milhões e a Finep, R$ 50 milhões. “Com esse recurso, a gente irá oferecer R$ 1 bilhão em microcrédito com taxas pequeníssimas, 2, 5% ao ano”, revelou. Décio ainda contou que está sendo trabalhado com o BNDES um outro fundo para emprestar mais de R$ 10 bilhões. “Estamos buscando saída no Sebrae, enquanto o BC não atende aos interesses do Brasil”, ressaltou.
A 3 ª edição da Pulso ainda mostra que 63% dos pequenos negócios possuem dívidas, sendo que desse total 26% estão em uma situação de atraso no pagamento de dívidas. Além disso, 52% dos entrevistados afirmaram que têm 30% ou mais dos seus custos mensais comprometidos com pagamentos de dívidas. Quando é realizado o recorte apenas por porte da empresa, a situação dos microempreendedores individuais é ainda pior: 61% possuem mais de 30% dos custos mensais comprometidos com dívidas.
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